sexta-feira, 24 de abril de 2009

Versos em folhas secas

sexta-feira, 24 de abril de 2009 0
Eu sinto muito por não senitr nada, eu queria ter a coragem pra fujir agora queria a coragem para mostrar minha fragilidade, mas a vida aqui fora desse quarto me cobra a fraqueza a mentira de me mostrar forte invensivel inabalavel, me tornando agora uma super heroina quando só o que eu queria era ser salva de mim mesma. Já não conto os dias nem os anos não leio mais os anuncios de refrigerante nem brinco de ver as formas das nuvens. Eu sei que uma hora isso vai passar mas quando???
Os dias são todos iguais só mudam de data.
E eu encontrei em simbolos graficos um refugio de tudo aquilo que esta fora do lugar as letras se tranformam no meu escudo a controversa de palavras minha espada, meu blog minha armadura
e eu me tornei uma super heroina das batalhas conflitantes do dia-a- dia. Adeus

terça-feira, 14 de abril de 2009

Sentidos, e malditos sejam as dores que anestesiam a monotomia

terça-feira, 14 de abril de 2009 0
Mais uma vez ela voltou, maldita seja ela e sua força que me domina aqui estou eu nesse galpão sujo e sórdido sendo drenado por ela, toda vez que ela aparece leva um pouco do meu amor próprio, um pouco da minha alma, um pouco dos meus anseios um pouco do meu tédio. Estou traindo novamente o amor da minha vida. Ela me beija agora contra minha vontade eu sei que tenho que resistir, mas eu não quero então me permito entrar no jogo.
Ela começa me arrastando para o canto da parede, me beija me morde me arranha isso basta apenas para eu estremecer me paralizar me extaziar, mas isso é apenas o começo. Ela me joga no chão frio, posso sentir a partículas de poeira subir no ar então eu tento me levantar ai ela amarra minhas pernas minhas mãos e venda meus olhos e coloca uma mordaça em minha boca e eu fico ali ouvindo o som de nossas respirações ofegantes. O silêncio é quebrado com som da voz dela dizendo:
- Hoje vamos ver como você se sente perdendo os sentidos,vou tirar de você o tato, visão e paladar, apenas o olfato e audição
você só poderá se satisfazer com isso, então ela se senta sobre mim. Começa a beijar minha nuca vai subindo até meus lábios por hora brinca de mordiscar minha boca amordaçada, isso começa a doer não posso afasta-la de mim não posso vê-la então eu torço pra ela parar então ela para (então eu torço pra ela voltar a me morder) Ai ela coloca uma música que eu nunca tinha ouvido antes e diz: Agora eu quero que você ouça e sinta o que puder sentir.
Ela arranha todo corpo alguns arranhões chegam a sangrar então sobre esses arranhões ela joga água quente, queria gritar mas estava amordaçado; pela faixa que cobria meus olhos escorriam as lágrimas, ouço uma risada que saia da boca dela ela começa sugar com a boca a água que escorria pelo meu corpo como se misturada ao meus ferimentos se tornassem uma bebida que alucina, então quando penso que esta acabando ela aumenta o som e pisa com seu sapato de salto fino sobre meus ferimentos agora mais doloridos pela água- ela passeia por mim, os ferimentos doem tanto que me parece uma espécie de massagem então ela desamarra minhas mãos e se senta novamente por cima de mim e faz com que minha mãos passem por seu corpo, mesmo sem vê-la eu conhecia cada parte de seu corpo, sabia como fazia para ela gozar sem nenhum esforço e aquilo me deixava tão maluco que eu a apertava, beliscava acariciava tudo o que podia então eu ouço um gemido aquilo me enloqueceu de tal maneira que ela saiu de cima de mim beijou minhas mãos tirou a música e se foi .
Eu me desamarrei, tirei a mordaça e a venda de meus olhos dessa vez as marcas eram tão visiveis já pensava em uma forma de explicar isso ao meu grande amor quando vejo um pacote no chão lá tinha um cartão dela dizendo:
Obrigada pelo prazer que me proporcionou essa noite, diga ao seu grande amor que você sofreu um sequestro relampago e foi torturado e que não quer tocar no assunto, aqui tem um CD com a música que usei essa noite e uma foto de agora pouco.
Para meu espanto a foto que tinha era minha, com uma cara que nem eu sei descrever, e ao invez de jogar o CD e a foto fora eu levei para casa comigo. Naquela noite eu e meu grande amor fizemos amor ao som daquela maldita múisca.

domingo, 5 de abril de 2009

domingo, 5 de abril de 2009 0
Tudo é tão branco e sem razão, não é um quarto é uma prisão e eu estou aqui tentando sair em vão.
Se o tempo parar vou tentar guardar essa sensação, é como se a ventania que entra pela única janela do quarto pudesse me levar junto a ela pra fora desse quarto e nunca mais ver essas paredes brancas, brincando de fazer sombras com as mãos. Por que eu fico louca refem dos meus proprios sentimentos e emoções descontroladas esse descontrole vem da tua ausência, um segundo longe de você me parece um dia a mais após a eternidade e, uma vida ao seu lado parece-me um segundo passado.
Mas eu deixo o tempo te levar pra junto do vento, e eu agora fico nesse quarto branco e toda vez que a ventania voltar a entrar por essa janela eu sei que é você, de alguma forma eu sinto que é você, mesmo que seu corpo físico não esteja aqui eu aindo sinto sua alma do lado da minha o tempo todo, eu ouço sua voz toda vez que fecho os olhos, e toda vez que eu fecho os olhos involuntariamente eu vejo um filme de nossa história, mas eu guardo em meus abroços você, só pra te esperar. Então eu fecho a janela.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

lojinha de CD's de Brigette e Nick

quarta-feira, 1 de abril de 2009 0
E nem vou pensar se me chamar pra fugir contigo outra vez, não vou pensar se o amanhã a certeza será o talvez. Brigette Tohn pensava em Nick Carton atrás daquele balcão. Tudo ocoreu entre 5 e 6 meses, ele entrou na loja de cd's que Brigette
trabalhava foi seco e curto. Me embrulha esse CD pra presente, e num toque de mágica ele abriu um sorriso e em um tom encantador disse sorrindo, por favor. E assim foi, todos os dias durante um mês, Nick no mesmo horário sempre comprava um CD embrulhado pra presente, ele tinha se tornado o tipo de cliente amigo , do qual a gente comenta sobre a vida, os erros, amores não correpondidos, perguntas sobre familiares, o amigo da loja- daquela porta pra fora era apenas mais uma pessoa a passar por aquela lojinha de CD's.
Então um dia, ele não veio, a mesma coisa no dia seguinte, e na semana que passava, nos meses que se arrastaram. Foi então que um dia entrou um rapaz muito bonito que perguntou se ela era a Brigette Tonh, e se conhecia um Nick, disse que sim, sem dar chance do rapaz falar mais nada perguntei e o Nick onde ele está nunca mais o vi por aqui. Podemos conversar? disse o rapaz que se dizia o único e melhor amigo de Nick, eu assustada respondi que sim, ele então me perguntou a que horas saia e disse que voltaria para me buscar para termos a nossa conversa e saiu.
Foram longos e interminaveis 28 minutos, que não passaram, e enfim meu expediente chegara ao fim, ali estava o rapaz que voltava e me conduzia a uma pequena lanchonete da vizinhaça.
-Mas então o que aconteceu com o Nick?- dizia eu já aflita.
-Bom o Nick era meu melhor amigo o irmão que eu escolhi pra vida,ele já está falecido a um mês.
Fiquei sem palavras acho até que meio pálida, ele jamais apresentara uma aparência de doença ou algo assim, fiquei calada e esperei que ele continuasse.
-Ele tinha câncer, morreu, ele sempre foi apaixonado por você, e me pediu pra devolver os CD's que comprou para você.
-Hã como assim ?
- Ele era apaixonado por você, ele só vinha comprar aqui pra te ver, ou você acha normal uma pessoa comprar CD's todos os dias ?
-Sim eu achei estranho, mas nunca poderia imaginar que ele era apaixonado por mim! - disse eu estarrecida com aquela descoberta.
-Sabe ele nunca nem abriu nenhum desses CD's, ele disse que se você desse a entender sentir algo por ele, ele te contaria desse amor, mas enfim era só isso, Nick era simplismente louco por você pena você não gostar dele, eu tenho certeza que se você ficasse com ele, ele teria se curado;
Foi assim ele saiu sem dar tchau com um olhar de raiva ódio pena confusão, e eu fiquei aqui atrás desse balcão, mau acreditando que o Nick também era apaixonado por mim, o amigo dele disse que ele nunca abriu o embrulho dos CD's, eu sempre me declarava no verso dos embrulhos , 30 declarações no verso do embrulho, eu só esperava ele ler minhas declarações. E agora estava morto e eu ali com 30 CD's 30 declarações de um amor correspondido e suportando a dor de ver aquilo tudo se acabar antes mesmo de começar.
Os dias são tão iguais sem ele aqui, e essas músicas desses CD's me ferem a cada nota tocada .
 
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