domingo, 18 de julho de 2010

Há alguma coisa em você que eu sinto falta em mim

domingo, 18 de julho de 2010 6
Lembro-me daquele meu sorriso bobo de menina insegura, lembro-me dos meus olhos olhando os seus olhos numa espécie de tranze, lembro-me de das milhares de coisas que eu havia ensaiado em casa pra lhe dizer e na hora minha boca congelou e não saiu nada. Ah sim eu me lembro.
Lembro-me da primeira vez que você pegou na minha mão mostrando a todos os outros que agora eu estava com você e você comigo, lembro-me da primeira vez que você beijou-me em público, lembro-me da primeira vez que lhe disse EU TE AMO e da sua voz dizendo TAMBÉM TE AMO . Sim eu me lembro e sinto tanta saudade.
Lembro-me também da primeira briga que tivemos, lembro-me de quando ficamos semanas sem nos falar, lembro-me de te ver com outra e de chorar escondida no canto da sala.
Lembro-me de não ver a sua partida, mas percebi a sua ausência e já era tarde demais você havia partido, talvez para sempre e para um lugar não tão longe, mas concerteza distante o bastante para ficarmos separados.
E tudo que eu tenho de você são algumas lembranças, algumas poucas fotos, umas canções em um CD, e uma blusa que eu usei naqueles dias de lembranças agradavéis.
Lembro-me de não querer superar a sua ida, mas quando dei por mim eu já estava vivendo sem você.

sábado, 3 de julho de 2010

E eu estou andando sem demora, adeus você

sábado, 3 de julho de 2010 1

Mas eu juro que eu não procuro por suas lembranças, mas parece que suas lembranças não cansam de me procurar. Prometi que dessa vez tomava jeito, que dessa vez faria diferente, que dessa vez eu seguiria meu caminho e assim o tenho feito desde o dia em que você partiu sem me dizer adeus.
Mas machuca demais saber que não são seus olhos que me olham dormir, que não são seus olhos que me acordam pela manhã.
Mas fica um vazio não sentir seu cheiro no meu travesseiro, seu perfume inconfundivel.
Mas é tão estranho beijar outra boca, parece que nada encaixa, e todas as coisas que eu tenho pra te dizer já foram ditas pelo silêncio absurdo que ficou entre nós.
Mas machuca demais não poder te tocar, não te fazer um carinho não pegar na sua mão quando o medo me aflinge na calada da noite.
Mas parece que você levou a minha alma juntamente com você, ficou apenas um corpo morto e um coração sedento, fraco, agonizante.
E meus dias parecem os mesmos só mudam o número e mês no calendário, meus passos seguem sem firmeza e pesados apenas deixam pegadas invisevéis no chão, pegadas essas iguais as que você deixou em mim.
Mas eu juro que eu vou parar de fazer juras que não irão se cumprir.
 
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