segunda-feira, 21 de junho de 2010

Dois lados de uma mesma distância

segunda-feira, 21 de junho de 2010


Essa incrível capacidade que as pessoas tem de surgir do nada , de descobrir que ama depois que passou da hora, de querer tentar mais uma vez depois que a gente fica cansado de tentar. Incrível a capacidade de machucar, de confundir de arruinar o momento de sensatez.
Quantas vezes disse que não iria me apaixonar e me apaixonei, me fudi mais uma vez fui vencida pela minha língua de menina boba que acha que tem o mundo nas mãos, que acha que está sempre com as cartas certas do jogo sem saber que na verdade tudo não passa de um blef do outro lado.
Ai eu provoquei, quis me sentir desejada quis ser mulher antes da hora e quando dei por conta estava chorando baixinho com a cara enfiada no travesseiro assim como uma pré adolescente faz quando o primeiro amor desaponta, machuca, fere, se quebra, se esvairece no tempo como se fosse incapaz de amar novamente.
Foi quando descobri que para ser uma mulher eu tinha que ser uma menina.
Eu me deixei guiar por você, e meu permiti duvidar, ser apenas a poira que você assopra e some no ar, eu não tive controle de ninguém exceto de mim mesma não esperei nada de ninguém nem mesmo de mim e quando dei por conta eu estava na frente, eu tinha você onde eu queria que você estivesse em lugar nenhum dentro de algum lugar em mim.
Eu era e sou apenas uma menina em um corpo de uma mulher com os mesmo medos infatis de uma criança , esperando algum adulto pegar na minha mão e me atravessar para o outro lado da distância que ficou entre nós.

4 comentários:

Anônimo

Essa cinokexudade e contradição é que dão o charme

Laísa Andrade

Menina mulher.
Muito bom o post! Me indentifiquei.

Te segui.

:*

Unknown

obrigada

Anônimo

seguindo..

segui o meu?


www.baixelivro.net

 
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