domingo, 11 de janeiro de 2009

simples como um segredo.

domingo, 11 de janeiro de 2009
É que o tempo não parece tempo, o tempo se tornou incontaveis segundo e eu, eu já não sei contar. As palavras não parecem mais palavras todas vez que eu quero dizer algo eu tropeço nas palavras, o frio também não parece assim ser tão frio nunca mais eu senti se quer um pouco de dor com aquele frio que costumava deixar as manhã tão cinzas.
É que a tanto tempo tenho usado de maquinas que já não consigo só contar as estrelas no céu, mas eu sei admirar a sua luz e sua paciência de esperar o dia, esperar a tarde e sua humildade de não se rebeliar por ser ofuscada pela lua. É que eu aprendi que sempre irei tropeçar nas palavras e as palavras, essas se perdem pelo ar, aprendi a escrever e eternizar coisas que poderia ser ditas e levadas ao acaso perdido. É que ainda prefiro o frio ainda gosto de ver a manhã cinzenta, mas aprendi a ver a cultivar o sol para ve-lo se por e então chegar as estrelas deslumbrantes e que com o tempo será memorizada e quem sabe se eu e livrar desse lado robótico as estrelas serão contabilizadas e eu então escreverei em uma noite sem calor que as palavras faltaram quando o ensinamento não tropeçou em suas lições diárias e incotestavelmente simples. E o segredo é não ter pressa e não esperar e agir sempre em passos lentos.

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