quinta-feira, 25 de setembro de 2008

O falso sorriso da verdade imposta

quinta-feira, 25 de setembro de 2008
Essa água não limpou o que esta dentro de mim, mal penetrou em minha pele quanto mais purificou minha alma, o que é uma promessa de eternidade quando o nosso adeus é imaginário?
porque as lágrimas são tão mais verdadeiras do que um sorriso em sua face? o tempo é tão cruel...
Não podemos voltar e mudar o que foi feito, mas como o tempo é sábio se pudessemos voltar no tempo nunca iriamos para frente , nunca evoluiriamos, nunca sairiamos do lugar.
Em que lugar do espaço eu estou agora, eu poderia ser uma estrela, eu poderia ter sido seu melhor
nós poderiamos ter sido uma linda canção de amor, agora somos o ódio escrito em uma folha seca da árvore da inexistência.
Como você ousou afastar seu olhar de mim
Como você ousou roubar meu amor próprio
Como você ousou tirar seu amor de mim
Como você ousou chorar minhas lágrimas?
E o que eu devo fazer agora?
Seu gosto se tornou algo amargo, suas lembranças se tornaram um vazio que esta em um saco bem cheio, você fez o tempo parar, e ainda assim ele não para de correr, o ponteiro não para de se mexer, e eu não saio das lembranças.
Eu não parei de cair, mas não consigo sair de cima desse prédio.
Tu tens sido meu doce pesadelo, anjo de meu dezespero aquele que sabe meu maior medo, aquele que sabe que sua abstinência é meu suícidio diário.
O sol é apenas uma estrela como aquela que parou de brilhar, como aquele brilho no nosso olhar,
já não existe nós, logo não exestirá eu .
Amanhã meu sorriso vai parecer mais sincero do que minha lágrima.

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