terça-feira, 9 de setembro de 2008

(in)acabado

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Eu acordei nesse frio , é uma manhã tão cinza agora , aliás tudo é tão cinza como fazer para maquear as imperfeições da alma? Como fazer para obter as respostas das perguntas que eu tive em minha mente? Como fazer para não chorar a cada vez que eu ouvi aquela musica maldita que me lembra você, aliás você se faz presente na sua ausensia .
Você virou uma ferida que ainda esta por cicatrizar, ter memória é não viver.
Mas tudo é tão lindo não é?! Mas inesperadamente fica insuportavel de se respirar , eu sou a liberdade presa dentro desse pesadelo , para onde correr de você mesma?
Nada agora esse fogo que queima suas fotos, queima um pouco de mim ah como é doce sentir esse calor que aquece esse dia frio , essa chama que ilumina essa escuridão, a inexistencia é um lugar seguro, eu não posso mais confiar na verdade, mas meus sentidos dizem que chegou o fim , é preciso começar o ciclo novamente , não importa quantas vezes a gente passe por essas situações
nós nunca aprendemos não é mesmo?
A tragedia vira rotina a felicidade um recurso escasso .
Cheguei ao fim agora tome de volta tudo que você me proporcionou, apenas dor e sofrimento .
Amanhã vai chegar , assim como o hoje vai passar , não importa se o tempo não parar eu sentarei neste banco a ficarei a maquiar as cicatrizes que estão por fechar, eu fecharei meus olhos e acordarei em um dia mais quente onde eu possa tocar a imensidão do céu azul, e mergulharei no esquecimento eterno.

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